Hoje acordei particularmente saudosa. O peito chega a doer.
Faz certo tempo que não sentia essa saudade mais intensa do meu Pai.
Quando alguém já partiu há muito tempo, como é o caso dele (faz 29 anos), a saudade se acomoda, fica quietinha dentro do peito, e só aparece mais forte quando algum fato remexe o passado.
Mas mesmo adormecida ela esta lá dentro do peito, pronta pra aflorar a qualquer lembrança que surge. Pois o amor permanece vivo, pulsando dentro do peito.
Hoje acordei assim, sentindo mais sua falta... Então resolvi fazer-lhe um carinho. Estarei postando uma pequena poesia que escrevi um tempo depois de sua partida, quando eu tinha 14 anos.
Perdoe-me a simplicidade das frases e rimas, mas na época, foi uma das formas que encontrei para falar da sua falta. E de certa forma, reforçar o amor que tenho por ele.
Te Amo Pai.
Pai
Ouço ao longe uma canção
Que me fala de você
E me traz a dor da solidão
Pois sem você aqui tudo é triste...
Como dói o coração
Que saudades, meu pai
De seu riso amigo
De seu olhar compreensivo
De sentir que estás comigo
Que vontade de ouvir agora
Uma daquelas suas histórias
De caçadas e pescarias
Ah! Como eu ria quando as ouvia
Muitas coisas que você dizia
Eu não entendia
Mas agora compreendo
Pois estou sentindo e vendo
Que em nossa vida
A dor é doida,
A felicidade sentida
E a morte morrida.
(Poesia escrita em 29/11/83, dois anos depois da morte de meu pai. No momento que escrevi, ouvia a música “Pai” do Fábio Jr.)
Olá Clarice,muito obrigada pelo comentário e pela visitinha,amei esse belo poema ao teu pai,minha mãe partiu ainda não fez dois anos,por isso criei o meu blog,para fugir a uma depressão que me estava a rondar,se fores ao meu blog ás etiquetas (início do blog)verás.
ResponderExcluirUm grande beijinho...Miuíka
Deve ser uma dor enorme. Tenho a certeza que UM DIA o vais encontrar de novo...
ResponderExcluirESpeCiaLmente GaSPaS, Obrigada pelo comentario.
ResponderExcluirTambém acredito que um dia o reencontrarei.
Beijos, Clarice.