As águas de um ribeiro
No borbulhar da nascente
Avolumam-se pra formar
Em seguida uma corrente
Sobre seu leito a correr
Vejo a beleza da vida
De quem corre pra vencer
Por caminhos tortuosos
Mas sempre vitoriosos
Na estrada do viver
Acho isso muito sério
Até parece mistério
Tal qual a vida da gente
E como o poeta que escreve o que sente
O ribeiro continua
Com seu borbulhar inocente
O caminho a percorrer
Deslizando entre as pedras
Derrubando as barreiras
O ribeiro segue em frente
Na sua luta incansável
Pra não se deixar morrer
Assim como na vida da gente
Que durante o caminho
Entre quedas e tropeços
Acompanhados ou sozinhos
Sempre levantamos a cabeça
E lutamos bravamente
Assim como a corrente
Pra conseguirmos vencer
E o ribeiro continua
Seu trajeto, sem parar
Num borbulhar comovente
Uma cantiga pra se amar.
(Poesia de 29/07/89, escrita em parceira com Mauricio D.M. e Sarita.S.)
Dedico a todos que seguem o exemplo do rio e segue sempre adiante não desistindo de buscar a sua felicidade.
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