Meu Primeiro Contato com a Metafísica
O ano de 1999 foi demasiadamente doloroso pra mim. Começou com cólicas suportáveis que ao serem examinadas foram diagnosticadas como infecção urinária. Mas que, com o decorrer do tempo transformou-se em algo indescritível devido tamanha dor.
Foi então descoberto que além da infecção eu possuía um “meigo” cálculo renal de 1,3cm de diâmetro, o que significava que era impossível expeli-lo naturalmente. Tinha que implodi-lo com uma Litotripsia, um procedimento a laser.
Entretanto antes era necessário curar a infecção. Mas o tempo foi passando, os remédios foram sendo tomados e nada da infecção se curar... Neste período as crises se tornaram freqüentes e cada vez mais intensas.
Depois de algumas crises eu parecia viciada em remédio nas veias... já chegava no pronto socorro, branca de dor com o braço estendido procurando o “herói de jaleco branco” com a seringa na mão. Seria cômico se não fosse tão doloroso.
Depois de 10 meses nessa vida louca, muitas idas ao pronto socorro e uma providencial troca de médico. Foi descoberto que a infecção não cederia de forma alguma, pois ela era gerada por uma colônia de bactéria que morava, sabe aonde??? Pois é, na minha pedra de estimação; ou seja, ela se nutria do cálculo.
Desta forma, era necessário estourar a pedra mesmo como a infecção. (Ufa! Por que não descobriram isso antes?)
Foi então que o médico me informou que pedras do tamanho da minha raramente se quebram em pedaços pequenos o suficiente para ser expelidos sem dor. Provavelmente ela se quebraria em 4 ou 5 partes e eu teria ainda problemas com o “parto” delas.
Com esta notícia, num gesto de desespero recorri à metafísica. Como ainda conhecia pouco, fui pesquisar.
Descobri que problemas renais estão relacionados com dois padrões de pensamento, e para minha “sorte” eu me encaixava nos dois casos.
1°. Ser cabeça dura, não ter flexibilidade, não mudar de opinião com facilidade e freqüência.
Eu acreditava que o que eu pensava era algo determinante, não poderia ser mudado senão eu estaria sendo leviana, sem personalidade, mas depois compreendi que o ideal é o oposto disto.
Estamos em evolução... Evoluir nos remete a idéia de crescer, expandir o que pensamos, o que acreditamos, isto significa que precisamos mudar, e mudar sempre. Cada dia aprendemos algo novo, e nos tornamos diferentes do que éramos antes.
2°. Ser critica.
Achava-me no direito (que pretensão!), de apontar quem estava certo ou errado em suas atitudes. Julgava as pessoas, e principalmente a mim mesma.
Depois entendi que cada um dá o que tem. Estamos em níveis evolutivos diferentes. Temos visões da vida baseadas no que já experimentamos, portanto cada um é um, e deve ser respeitado seu modo de ser e pensar, mesmo que não concordemos com ele. Não somos nós que devemos julgá-los.
Percebendo que meu caso requeria uma ação drástica, pois a dor já era insuportável e eu queria resolver o caso de vez. Montei umas frases e passei a metalizá-las constantemente, até o dia da Litotripsia.
“Sou flexível, posso mudar de idéia sempre que necessário.”
“Nada é definitivo, tudo muda a todo instante.”
“Cada um dá o que tem, não cabe a eu julgá-lo.”
E na data marcada, durante o procedimento fiquei a todo instante repetindo a frase de uma forma firme e impositiva. O médico fica distante, separado do paciente por um vidro, assim não pude observar as suas reações.
Entretanto, quando terminou o procedimento, o doutor se aproximou com um largo sorriso e me disse que estava “bom de mira”. Se entender direito perguntei por que e me surpreendi com a resposta.
Ele me contou que de forma inesperada a pedra ao ser atingida explodiu totalmente, pulverizando-se, ou seja, virou pó; e assim sairia facilmente, sem dor.
Vocês nem imaginam meu alivio depois de um ano de tortura. Como isso raramente acontece o médico estava muito satisfeito, e a sua surpresa era tanta que só me fez ter certeza de que eu contribuí para o sucesso do procedimento.
Interessante que na época eu ainda era cética quanto à metafísica, por isso não estava influenciada, o que me faz crer que realmente foi minha mente que agiu a meu favor, através das mentalizações.
A partir daí, comecei a ler mais e mais sobre o tema e usá-lo em vários momentos, sempre com sucesso. Exceto quando minhas próprias resistências me sabotam.
Perdoem-me o “post” longo, mas este foi meu primeiro contato com a metafísica e achei interessante relatá-lo por completo. Nas próximas postagens sobre esse tema eu apenas mencionarei de forma resumida as possíveis causas para as doenças, e caso surjam algumas dúvidas e só me perguntarem, ok?
Boa Saúde a Todos!