domingo, 28 de março de 2010

Vire a Página

Porque algumas pessoas teimam em não virar a página de sua vida a cada novo dia que se inicia. Você já observou quanto lixo carregamos em nossas costas por causa de situações que não esquecemos ou não deixamos de lado.

É claro que já experimentamos situações que nos agrediram a alma e até mesmo o corpo. Magoaram-nos profundamente, nos deixaram com raiva, ódio, tristes, enfim deixaram cicatrizes profundas.

Estamos a todo instante convivendo com pessoas diferentes de nós, que possuem jeito de ser e de pensar que podem destoar totalmente do que esperamos. Por isso muitas vezes nas relações que travamos somos surpreendidos por atitudes que nos ferem assim como nossas ações também podem ferir o outro.

Isso é um fato da vida, não temos como evitá-lo, pois não possuímos o poder de modificar o outro e exigir que ele nos trate como achamos que merecemos.
Mas o mal maior que esses conflitos podem trazer não consiste na dor do momento vivido. Essa dor deve, sim, ser vivida, sentida profundamente, até mesmo para que possamos expurgar todo o sentimento negativo gerado pela atitude que nos feriu.

Entretanto, após o período de “luto” por essa situação dolorosa, devemos esquecer... Continuar nossa vida, buscando novos alentos, novas oportunidades.
Ficar remoendo o que passou não nos vingará pela dor sentida. Nossa mágoa ou raiva, a todo instante lembrada não atingirá de forma alguma o causador da dor. Muito provavelmente essa pessoa, nem se lembra mais do que fez pra nós, ou nem sabe que nos feriu.

Assim, ao acalentarmos a dor, estaremos fazendo mal a nós mesmos. Plantando em nosso coração ervas daninha que impedem o surgimento de novos sentimentos bons, pois nosso peito é um grande campo onde escolhemos o que queremos cultivar.

Portanto, vire a página a cada novo dia que nasce...
E abra seu coração para novas histórias a serem escritas...
No livro de sua existência.
Seja Feliz!

terça-feira, 23 de março de 2010

A Vida não segue um Roteiro

É difícil lidar com contrariedades. Quando algo dá errado, normalmente ficamos tristes, irritados e ás vezes desesperados. Isso ocorre porque queremos estar sempre no controle de tudo, fazendo com que as coisas se desenvolvam dentro do roteiro escrito por nós.

Mas a vida não é assim. Existem vários fatores que interferem no fluxo das situações. Muitas vezes, queremos algo, mas nossas atitudes e pensamentos geram situações diferentes do que almejamos. Nestes casos, normalmente achamos um bode expiatório para culpar por nossas frustrações, ao invés de assumir a responsabilidade sobre o ocorrido.

E assim optamos pelo caminho mais difícil, pois ao responsabilizar algo ou alguém pelas nossas derrotas estamos dando a uma força externa o poder de criar o nosso destino, ao invés de tomar em nossas mãos as rédeas de nossa vida.

Somos filhos do criador, feitos à sua imagem e semelhança, portanto somos co-criadores. Temos o poder de fazer diferença, de modificar nossa história, de atrair o que necessitamos e desejamos. E se ainda não conseguimos é porque desconhecemos o funcionamento das leis da vida e não acreditamos sermos portadores de tão grande poder.

Cabe a cada um decidir se quer continuar sendo expectador de sua própria história ou prefere se tornar o protagonista que ousa, busca, arrisca, erra, acerta, mas principalmente vive. Vive intensamente ao invés de passar pela vida.

Buscando através da vivência entender as leis que regem o Universo, e usar essa informação para fazer escolhas mais acertadas que trarão resultados produtivos e consequentemente nos farão mais felizes.
Luz a Todos!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Encantadora de Abelhas?

Eu? Não... Claro que não.
Apenas alguém que esta tentando descobrir a ligação entre todos os seres vivos na sua mais pura manifestação, e que em alguns momentos tem o privilégio de experimentá-lo.

Refiro-me a um fato corriqueiro que vivenciei, há algum tempo, na casa de uma amiga. Estávamos no meio de um delicioso café da tarde, quando uma abelha, teimosamente cercava a todos.

As crianças em sua lúdica visão temiam o possível ataque do pequeno inseto, como se fora um ataque fatal. E mesmo com todos os esforços para acalmá-las não desistiam de se esquivar do “monstro”, e pediam insistentemente que o matássemos.

Minha amiga, uma pessoa de bom coração, mas um tanto insegura avolumou-se ao grupo que desejava o extermínio. E assim, todos me olharam súplices por uma ação. Queriam que a matasse, me ofereceram até armas... atinja-a com este pano... quer que eu vá buscar o inseticida?

Porém, não sei explicar o porquê, mas naquele instante eu sentia a alma daquele pequeno ser... percebia-o perdido, agitado e confuso.
E não tinha o menor desejo de fazer-lhe mal.
Mas as cobranças e os pedidos aumentavam à medida que a abelha se agitava e parecia querer atacar a todos.

Então sem pensar, sem mesmo entender, ou até mesmo sem me preocupar de parecer ridícula ou louca, me dirigi ao pequeno inseto, e disse em voz alta:

- Vá, abelhinha, saia pela janela, volte pro seu lugar porque se você continuar aqui será morta.

Magicamente (sei que não é mágica, mas parece), o pequeno ser deu meia volta e saiu voando pela janela.
Pra ser sincera, eu demorei em entender e acreditar no que presenciei.
As crianças acharam o máximo, e riram a valer... e minha amiga me chamou de bruxa.

Mas na realidade o que aconteceu ali é o que deveria acontecer em todos os momentos de nossas vidas. Todos nós, seres vivos, somos filhos do mesmo Pai. O Criador esta nos homens, nas plantas, nos animais, minerais, enfim em todo o Universo.

E se nos predispusermos a desenvolver nossa sensibilidade, começaremos a sentir que “O Deus que habita em Mim é o mesmo que habita em Ti!, e assim passaremos a viver em total comunhão com todos, sentindo o que o outro sente e assim, conseqüentemente viveríamos em Paz!

Namaste!
(O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em Ti!)


segunda-feira, 8 de março de 2010

Eita Vida Boa!

Outro dia, num fim de semana, me vi reclamando de tédio. Comentei com meu marido sobre a falta de novidades em minha vida e neste momento, ele somente me olhou com carinho e disse: não reclame... a vida é boa.
Foi o suficiente para que uma enxurrada de pensamentos invadisse minha mente. Percebi em instantes o tamanho do absurdo que estava dizendo. Senti-me envergonhada.

Olhei em volta e notei que o “velho” presente em minha vida, nada mais é que a rotina acalentada por mim, através de minhas conquistas. São situações que embora corriqueiras e já isentas de qualquer mistério, fazem parte da minha história. É a somatória do que sou hoje.

Se ás vezes sentimos falta de algo diferente é porque nossa alma anseia novos aprendizados e descobertas (isso é condição inerente do ser), precisamos crescer.
Entretanto não devemos jamais associar esse desejo de mudança a idéia de que o que já possuímos em nossa vida é ruim, devemos sim buscar o “novo” para acrescentar ou até mesmo modificar o que somos, à medida que assimilamos novas formas de ser e viver.

Assim, ao invés de focarmos o que não temos, devemos dar vazão a todos os aspectos de nossa vida já conquistados... ser mãe, esposa, profissional, amiga, e tudo mais, dando sempre nosso 100%, e abrir janelas em nossa alma para novas conquistas. Possibilidades de desenvolver talentos inusitados ou simplesmente aperfeiçoar os que já possuímos.

Será que não posso me melhorar como mãe? Que não posso descobrir uma nova forma de demonstrar amor? Ou como conviver melhor com colegas de trabalho ou amigos? Ou ainda, descobrir uma nova vocação?

Enfim, estamos em eterna mutação... Isso é evolução!
E quando sentirmos o tédio bater a nossa porta, não reclamemos do que há, mas sim busquemos o que pode ser.
Viver é uma eterna aventura em busca de bem estar, paz interior e realizações.
Seja Feliz!