terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dance pela Vida para espantar a Solidão

Solidão é estar fechado em si mesmo.
Muitas vezes nos queixamos de estar só, algumas pessoas ficam bastante entristecidas e chegam a crises profundas de depressão porque se acham sozinhas e abandonadas.

É claro que em casos mais graves como estes é necessária ajuda externa através de terapias, acompanhamentos e até remédios.

Mas no princípio, quando a solidão incomoda, mas não é intensa, podemos e devemos intervir.

A solidão surge quando não nos acolhemos, quando não nos apoiamos, quando não nos bastamos.
Sabemos que evoluímos em conjunto, que os relacionamentos humanos são ferramentas pra essa evolução.

Entretanto, ele se processa individualmente, ou seja, ao cuidarmos de nós e ficarmos melhores como pessoas, automaticamente estaremos gerando ações melhores para com o mundo e os outros e assim colaborando com a evolução do todo.

Assim sendo, devemos estar sempre atentos a quem somos no intimo e procurar nos amar, nos apoiar, sermos nossos próprios amigos e não esperar que as outras pessoas nos dêem seu apoio, compreensão e consideração.

Os outros participam de nossa vida como nós da deles, mas como complemento. A base, a parte elementar para nosso bem estar deve ser nutrido em nós, por nós mesmos.

Quando estamos equilibrados e em paz conosco, nossa alma parece ter tentáculos, assim como um grande polvo. 

São terminações que nos possibilitam transitar pela vida, vivendo relacionamentos que contribuem para o nosso caminhar.

Cada tentáculo se liga, sem dependência, ao tentáculo do outro ser e assim há troca de sentimentos, emoções e experiências.

Caso a relação passe a ficar tumultuada e nos fazer mal, o natural é que encolhamos nosso tentáculo para nos resguardar. E assim vamos dançando pela vida, abraçando a todos que passam por nós. Ora envolvendo, ora largando.

Há vários tipos de relacionamentos, em alguns damos apenas um aperto de mão, outros abraçamos forte, muitos só acenamos, e com outros nos entrelaçamos intimamente, mas devemos sempre nos manter livres, sem dependência.

Contudo, para nos mantermos aberto as relações, sem nos aprisionar, devemos estar equilibrados, e para tanto nossa auto estima deve ser cuidada, precisamos nos apoiar, nos amar.

Quando não conseguimos nos sentir, ou seja, sentir a nossa alma, nos amar, ser nosso melhor amigo, ficamos inseguros e começamos a depender do outro para nos apoiar, nos dar amor, enfim nos carregar pela vida.

Nessa situação os tentáculos de nossa alma estão atrofiados, não conseguimos dançar, fluir, pelo mar dos relacionamentos.

Arrastamos-nos e quando encontramos alguém que nos apóie colamos nele e passamos a sugar sua energia, sua consideração, seu amor.

Desta forma, nos tornamos tão dependentes que acreditamos que morreremos sem sua presença. Nesta fase quase sempre estamos fixados há poucas pessoas, dependendo da consideração e aprovação delas para sermos felizes.

E nesta dependência, nos grudamos de tal forma a essas pessoas que não conseguimos fazer contato com mais ninguém.

Deixamos passar experiências importantes para nosso crescimento, e para que estejamos mais nutritivos para nossa vida e nossas relações. Vamos assim, ficando vazios, sem graça, sem atrativos.

Às vezes vivemos uma relação assim, dependente, por anos e se a pessoa em questão também está desta forma, um suprime as necessidades do outro embora seja uma relação sem entusiasmo, sem a verdadeira felicidade, e cheia de cobranças.

Mas quando um dos seres abre os olhos e percebe que pode viver de forma mais intensa. E assim começa a ter mais auto estima, passando a se apoiar e não depender mais da aprovação do outro, normalmente esta pessoa tenta mostrar isto a outra, mas se não for compreendido, se sentirá sufocado e partirá.

Neste momento, é quando a solidão invade. O auto abandono dói, e é preciso reagir.

Mas a reação deve vir de dentro. Abrir os braços, perceber as pessoas a sua volta, mesmos as distantes ou aquelas que simplesmente passam por nós.

É preciso acima de tudo começar a se bastar. Não precisar que o outro lhe dê amor, apoio e carinho. Nós é que devemos nos dar isto. O que vier do outro deve ser um complemento, um presente e não uma obrigação.

Devemos ser uma pessoa nutritiva, uma pessoa que atraia os outros pelo seu jeito apetitoso de ser. Assim as pessoas sentirão prazer em conviver conosco.

Abramos nossos braços, dancemos com todos, a maravilhosa valsa da vida. Algumas vezes viveremos relações corriqueiras, outras mais profundas, mas neste bailar, nunca nos sentiremos só, porque estaremos conosco, ao nosso lado, para o que der e vier.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Rei e o Mendigo

Certa vez, um mendigo estava andando com um prato de arroz na mão, quando de repente parou ao seu lado o rei daquele lugar.

O Rei pediu para o mendigo um pouco do seu arroz.

O mendigo então olhou para o Rei e pensou: - Ele pode ter de tudo o que quiser. E foi bem mesquinho. Pegou um único grão de arroz e deu ao Rei.

O Rei, então, fechou o grão dentro da mão do mendigo tocou seu cavalo e foi embora.

Quando o mendigo abriu a mão, levou um susto. O grão de arroz havia se transformado em uma pepita de ouro.

Neste momento, o mendigo olhou para o prato de arroz e saiu correndo atrás do Rei, dizendo: - Por favor, Majestade, pare. Eu mudei de idéia, tome mais do meu arroz.

Então o rei disse: - Não. Você já recebeu tudo aquilo que colocou na vida, de bom grado e de bom Coração.

O que se recebe da vida é aquilo que nela se coloca primeiro, nem mais nem menos. "É lei".

(Desconheço o autor. Se alguém souber, favor avisar-me, para colocar os créditos)

Realmente, a vida é um eco. Ela nos manda de volta aquilo que emitimos.
Por isso é necessário que estejamos sempre atentos ao que estamos plantando. Essa escolha é nossa.

Se a cada passo que damos, parássemos por um instante, e avaliássemos o que estaremos atraindo ao ir nessa direção, poderíamos evitar alguns enganos desastrosos, ou mesmo amenizar reações negativas que viriam de escolhas duvidosas.

É claro que essa avaliação não é fácil. Muitas vezes, não temos a menor idéia de que nossas ações estarão gerando reações ruins. Mas em alguns casos, é válido, parar e se questionar, ou mesmo ouvir o que a vida nos diz, pois ela fala conosco através de experiências similares, exemplos de outros casos semelhantes ao nosso, ou mesmo através de pessoas que nos querem bem.

Quem vive sempre com boa vontade, com o desejo sincero de acertar, de estar no caminho correto, no caminho do bem, sempre é assessorado por seres espirituais, a nos intuir sobre o melhor caminho a seguir.

O que plantamos, colheremos. É dando que se recebe.

Ditados tão populares e máximas tão verdadeiras.

Que saibamos utilizá-los em nosso dia a dia, para o bem de Todos.

Plante sempre Amor, e viva numa terra de Bênçãos!!!

sábado, 7 de agosto de 2010

Ah! Se os Pais soubessem...

Ah! Se os pais soubessem o quanto são importantes...

Não viveriam a sombra das mães,
Acreditando serem meros coadjuvantes na vida de seus filhos.

Participariam intensamente e desavergonhadamente de todos os momentos.

Momentos especiais, outros nem tanto...
Momentos corriqueiros, de uma rotina cansativa, porém tão necessária...

Dariam de mamar sem se preocupar com o golfo...
Trocariam fraldas mesmo que tivesse que tampar o nariz...

Levariam para a escola só pra receber o beijo de despedida...
Participaria da reunião com o professor só pra conhecer seu filho um pouco mais...

Levaria seu filho e seus amiguinhos para a festa, só pra ser o “tio bonzinho”, amigo de todos...
Mas sempre atento as suas companhias...

Conversaria sobre tudo, deixando de lado velhos padrões enraizados e respeitando o jeito de ser do seu filho...
E assim, ao atingir uma cumplicidade sincera, usaria o espaço, para orientar sobre os perigos da vida...

Apoiaria na hora de escolher uma profissão...
Sem impor seus gostos pessoais...

O acompanharia até o altar...
Mas não sem antes, lhe mostrar os verdadeiros valores de uma família...

Seria amigo, acima de tudo...
Parceiro, cúmplice, companheiro de jornada...

Ah! Se os pais soubessem o quanto são importantes...


Feliz Dia dos Pais!!!